sábado, 1 de março de 2008
Como trabalhar as fases da aquisição da escrita
Com sondagem das fases de aquisição da escrita dos seus alunos, você pode desenvolver uma série de atividades que auxiliam no confronto e avanços das hipóteses de escrita dos alunos.Aqui estão algumas sugestões:
ESCRITA PRE-SILÁBICA
• Iniciar pelos nomes dos alfabetizandos escritos em crachás, listados no quadro e/ou em cartazes.
• Trabalhar com textos conhecidos de memória, para ajudar na conservação da escrita.
• Identificar o próprio nome e depois o de cada colega, percebendo que nomes maiores podem pertencer às crianças menores e vice-versa;
• Organizar os nomes em ordem alfabética, ou em “galerias” ilustradas com retratos oudesenhos;
• Criar jogos com os nomes: “lá vai a barquinha”, dominó, memória, boliche, bingo;
• Fazer contagem das letras e confronto dos nomes;
• Confeccionar gráficos de colunas com os nomes seriados em ordem de tamanho(número de letras).Fazer estas mesmas atividades utilizando palavras do universo dos alfabetizandos: rótulos de produtos conhecidos ou recortes de revistas (propagandas, títulos,palavras conhecidas).
• Classificar os nomes pelo som ou letra inicial, pelo número de letras, registrando-as;
ESCRITA SILÁBICA
• Fazer listas e ditados variados (dos alfabetizandos ausentes e/ou presentes, de livros de histórias, de ingredientes para uma receita, nomes de animais, questões para um projeto).
• Trabalhar com textos conhecidos de memória, para ajudar na conservação da escrita
.• Ditado de palavras do texto.
• Análise oral e escrita do número de sílaba, sílaba inicial e final das palavras do texto.
• Lista de palavras com a mesma silaba final ou inicial;
• Escrever palavras dado a letra inicial;
• Ligar desenho a primeira letra da palavra;
• Usar jogos e brincadeiras (forca, cruzadinhas, caça-palavras);
• Organizar supermercados e feiras; fazer “dicionário” ilustrado com as palavras aprendidas,diário da turma, relatórios de atividades ou projetos com ilustrações e legendas;
• Propor atividades em dupla (um dita e outro escreve), para reescrita de notícias, histórias,pesquisas, canções, parlendas e trava-línguas.
• Produção de textos, ditados, listas.
ESCRITA SILÁBICA-ALFABÉTICA
• Ordenar frases do texto;
• Completar frases, palavras, sílabas e letras das palavras dotexto;
• Dividir palavras em sílabas;
• Formar palavras a partir de sílabas;
• Ligar palavras ao número de sílabas;
• Produção de textos, ditados, listas.
ESCRITA ALFABÉTICA
• Investir em conversas e debates diários.
• Possibilitar o uso de estratégias de leitura, além da decodificação
.• Considerar o “erro” como construtivo e parte do processo de aprendizagem
.• Produção coletiva de diversos tipos de textos.
• Análise lingüística das palavras
.• Reescrita de texto(individual / coletiva)
.• Revisão de texto.
• Atividades de escrita: complete, forca, enigma, stop, cruzadinha, lacunado, caça-palavra.
• Copiar palavras inteiras;
• Contar número de letra ou palavra de uma frase;
• Pintar intervalos entre as palavras;
• Completar letras que faltam de uma palavra;
• Ligar palavras ao número de letras e a letra inicial;
• Circular ou marcar letra inicial ou final;
• Circular ou marcar letras iguais ao seu nome ou palavra-chave.
• Produção de textos, ditados, listas.
Retirado do Blog: Minha Paixão Alfabetização
ESCRITA PRE-SILÁBICA
• Iniciar pelos nomes dos alfabetizandos escritos em crachás, listados no quadro e/ou em cartazes.
• Trabalhar com textos conhecidos de memória, para ajudar na conservação da escrita.
• Identificar o próprio nome e depois o de cada colega, percebendo que nomes maiores podem pertencer às crianças menores e vice-versa;
• Organizar os nomes em ordem alfabética, ou em “galerias” ilustradas com retratos oudesenhos;
• Criar jogos com os nomes: “lá vai a barquinha”, dominó, memória, boliche, bingo;
• Fazer contagem das letras e confronto dos nomes;
• Confeccionar gráficos de colunas com os nomes seriados em ordem de tamanho(número de letras).Fazer estas mesmas atividades utilizando palavras do universo dos alfabetizandos: rótulos de produtos conhecidos ou recortes de revistas (propagandas, títulos,palavras conhecidas).
• Classificar os nomes pelo som ou letra inicial, pelo número de letras, registrando-as;
ESCRITA SILÁBICA
• Fazer listas e ditados variados (dos alfabetizandos ausentes e/ou presentes, de livros de histórias, de ingredientes para uma receita, nomes de animais, questões para um projeto).
• Trabalhar com textos conhecidos de memória, para ajudar na conservação da escrita
.• Ditado de palavras do texto.
• Análise oral e escrita do número de sílaba, sílaba inicial e final das palavras do texto.
• Lista de palavras com a mesma silaba final ou inicial;
• Escrever palavras dado a letra inicial;
• Ligar desenho a primeira letra da palavra;
• Usar jogos e brincadeiras (forca, cruzadinhas, caça-palavras);
• Organizar supermercados e feiras; fazer “dicionário” ilustrado com as palavras aprendidas,diário da turma, relatórios de atividades ou projetos com ilustrações e legendas;
• Propor atividades em dupla (um dita e outro escreve), para reescrita de notícias, histórias,pesquisas, canções, parlendas e trava-línguas.
• Produção de textos, ditados, listas.
ESCRITA SILÁBICA-ALFABÉTICA
• Ordenar frases do texto;
• Completar frases, palavras, sílabas e letras das palavras dotexto;
• Dividir palavras em sílabas;
• Formar palavras a partir de sílabas;
• Ligar palavras ao número de sílabas;
• Produção de textos, ditados, listas.
ESCRITA ALFABÉTICA
• Investir em conversas e debates diários.
• Possibilitar o uso de estratégias de leitura, além da decodificação
.• Considerar o “erro” como construtivo e parte do processo de aprendizagem
.• Produção coletiva de diversos tipos de textos.
• Análise lingüística das palavras
.• Reescrita de texto(individual / coletiva)
.• Revisão de texto.
• Atividades de escrita: complete, forca, enigma, stop, cruzadinha, lacunado, caça-palavra.
• Copiar palavras inteiras;
• Contar número de letra ou palavra de uma frase;
• Pintar intervalos entre as palavras;
• Completar letras que faltam de uma palavra;
• Ligar palavras ao número de letras e a letra inicial;
• Circular ou marcar letra inicial ou final;
• Circular ou marcar letras iguais ao seu nome ou palavra-chave.
• Produção de textos, ditados, listas.
Retirado do Blog: Minha Paixão Alfabetização
sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
Pedagogia do Amor
É cada dia mais consenso que a relação ensino/aprendizagem precisa deixar
seu aspecto atacadista e abraçar na medida do possível as singularidades do
educando. Cada ser humano possui suas trilhas de aprendizagem, pois a
história pessoal é única, e esta história aguça sentidos de formas
diferentes, bem como aprimora habilidades e constrói competências.
Parafraseando Paulo Freire, uma aula não pode ser uma roupa de tamanho
único, que serve para todo mundo e não serve para ninguém.
Na Pedagogia do Amor as diferenças em sala de aula não são vistas como
adversidades, e sim como matéria prima para dotar de sentido e sabor os
conteúdos conceituais ministrados. Reconhecer e acolher a diferença não é
nenhuma boa ação, é necessidade vital para a alfabetização do viver em
sociedade. A sabedoria divina fez o ser humano incompleto, nós buscamos
nossa completude no contato com o outro.
A afetividade é a verdadeira essência do ato educativo, por meio dela
reconhecemos o individuo em sua individualidade, e sobretudo criamos uma
ponte baseada em três pilares fundamentais para o desenvolvimento pleno do
educando: Ethos, Pathos e Logos.
Ethos está relacionada a credibilidade de quem fala, pois o discurso não
pode estar dissociado da prática, é preciso viver o que se professa pois as
palavras voam, e as atitudes podem apagar tudo que é escrito no quadro.
Pathos nos remete a paixão, na nossa capacidade intrínseca de tocar
emocionalmente o outro. Um conteúdo não serve apenas para se converter em
questão de prova, antes de tudo deve ser envolvido em uma emoção que nos
seduza, nos deve passar a noção de que com aquilo que estamos aprendendo
teremos mais uma ferramenta para mudar nossa vida e a vida de quem está ao
nosso redor. Logos é conhecimento, preparo, planejamento é o pilar que
condensa toda cultura erudita, e popular que a humanidade está
(re)inventando cotidianamente, mas vale lembrar que este pilar (em sala de
aula) só faz sentido quando articulado aos outros dois supracitados. Quando
esta articulação não acontece a sala de aula é um cemitérios de palavras
mortas e a pratica educativa um ato de necrofilia.
Entre educador e o educando estão dispostos vários filtros ideológicos,
várias resistências, vários traumas que podem (e devem) ser tocados pela
expressão da amorosidade. Pedagogia do Amor não é "paparicar" o educando, é
sim reconhecer nele as singularidades e se permitir aprender com elas. É
fazer da aula o palco para a arte dos encontros, encontros do que sou com o
que eu quero ser, encontro do que eu faço com o que eu gostaria que fizessem
por mim. Freire nos lembra que "Não há educação sem amor. O amor implica
luta contra o egoísmo. Quem não é capaz de amor os seres inacabados não pode
educar. Não há educação imposta, como não há amor imposto. Quem não ama não
compreende o próximo, não o respeita.
Não há educação do medo. Nada se pode temer da educação quando se ama".
É cada dia mais consenso que a relação ensino/aprendizagem precisa deixar
seu aspecto atacadista e abraçar na medida do possível as singularidades do
educando. Cada ser humano possui suas trilhas de aprendizagem, pois a
história pessoal é única, e esta história aguça sentidos de formas
diferentes, bem como aprimora habilidades e constrói competências.
Parafraseando Paulo Freire, uma aula não pode ser uma roupa de tamanho
único, que serve para todo mundo e não serve para ninguém.
Na Pedagogia do Amor as diferenças em sala de aula não são vistas como
adversidades, e sim como matéria prima para dotar de sentido e sabor os
conteúdos conceituais ministrados. Reconhecer e acolher a diferença não é
nenhuma boa ação, é necessidade vital para a alfabetização do viver em
sociedade. A sabedoria divina fez o ser humano incompleto, nós buscamos
nossa completude no contato com o outro.
A afetividade é a verdadeira essência do ato educativo, por meio dela
reconhecemos o individuo em sua individualidade, e sobretudo criamos uma
ponte baseada em três pilares fundamentais para o desenvolvimento pleno do
educando: Ethos, Pathos e Logos.
Ethos está relacionada a credibilidade de quem fala, pois o discurso não
pode estar dissociado da prática, é preciso viver o que se professa pois as
palavras voam, e as atitudes podem apagar tudo que é escrito no quadro.
Pathos nos remete a paixão, na nossa capacidade intrínseca de tocar
emocionalmente o outro. Um conteúdo não serve apenas para se converter em
questão de prova, antes de tudo deve ser envolvido em uma emoção que nos
seduza, nos deve passar a noção de que com aquilo que estamos aprendendo
teremos mais uma ferramenta para mudar nossa vida e a vida de quem está ao
nosso redor. Logos é conhecimento, preparo, planejamento é o pilar que
condensa toda cultura erudita, e popular que a humanidade está
(re)inventando cotidianamente, mas vale lembrar que este pilar (em sala de
aula) só faz sentido quando articulado aos outros dois supracitados. Quando
esta articulação não acontece a sala de aula é um cemitérios de palavras
mortas e a pratica educativa um ato de necrofilia.
Entre educador e o educando estão dispostos vários filtros ideológicos,
várias resistências, vários traumas que podem (e devem) ser tocados pela
expressão da amorosidade. Pedagogia do Amor não é "paparicar" o educando, é
sim reconhecer nele as singularidades e se permitir aprender com elas. É
fazer da aula o palco para a arte dos encontros, encontros do que sou com o
que eu quero ser, encontro do que eu faço com o que eu gostaria que fizessem
por mim. Freire nos lembra que "Não há educação sem amor. O amor implica
luta contra o egoísmo. Quem não é capaz de amor os seres inacabados não pode
educar. Não há educação imposta, como não há amor imposto. Quem não ama não
compreende o próximo, não o respeita.
Não há educação do medo. Nada se pode temer da educação quando se ama".
A importância do Professor na vida da crianças
Quando a criança nasce, o seu receptáculo de proteção e carinho é a mãe. Um laço de infinitas proporções é estabelecido. Forma-se aqui uma ligação emocional, amorosa que nunca mais irá se romper. A figura materna é para o filho o bem mais precioso e a confiança que a criança tem na mãe é imensa.
Conforme a criança cresce, outras pessoas passam a fazer parte da vida dela: o pai, os avós, tios, amiguinhos, enfim o mundo todo, e ela tem que desenvolver maneiras de interagir com cada uma dessas pessoas, mas uma certeza sempre estará presente: "quando eu precisar de algo, vou chamar a minha mãe".
Já na idade de ir para a escola, a criança passará uma boa parte do dia sob os cuidados de outra mulher: a professora. Esta desempenhará o papel de "mãe substituta" por várias horas, cinco dias por semana – não é pouca coisa. Durante este período a mãe está confiando seu filho a esta pessoa, e a expectativa da criança é de que seja bem tratada pela professora como a mãe a trata em casa.
Este seria o ideal: as professoras entenderem que sua responsabilidade com este pequeno ser é enorme. As palavras e opiniões de uma professora repercutirão na mente de uma criança para sempre; atitudes de menosprezo para com a criança minarão sua auto-estima; agressividade e gritos transformarão a criança em um ser ansioso e agressivo; falta de incentivo farão com que a criança cresça sem acreditar em si mesma; rasgar um desenho ou não reconhecer o esforço da criança pode fazer com que ela cresça achando que não tem talento para nada. Alguns podem argumentar que a personalidade da criança é maleável e que muitas destas experiências não serão levadas para a vida adulta, mas ninguém provou isso. O que pode sim ocorrer é que muitas experiências negativas da infância sejam as causas de muitas infelicidades na vida adulta.
Muitos professores ainda não perceberam a importância que eles têm na vida das crianças.
Sabemos que muitos pais falham na educação de seus filhos ,e como falham... e aí entram novamente as qualidades da professora (mãe – substituta), a de preencher na criança, pelo menos um pouco, o que falta em casa: pode ser o apoio, o carinho, um colo que dê segurança, palavras de incentivo. Para esta criança, as atitudes da professora passam a ser o lenitivo para as dores do lar, e podem transformar a vida dela. Muitas crianças que teriam se transformado em adultos sofredores e fracassados tiveram suas vidas tocadas pelas palavras de um professor.
Não é a toa que carregamos em nossa história, na historia da humanidade a imagem do sábio, do mestre, que guia o homem através das dificuldades da vida. Este personagem aparece em várias histórias, contos de fadas, mitos; que tal lembrarmos de exemplos mais atuais como o Master Yoda da saga Guerra nas Estrelas, Professor Dumbledore do Harry Potter ou Gandalf do Senhor dos Anéis. Estes personagens são professores, nada mais.
Cabe a cada professor a consciência de que cada palavra ou ato seu estará gravado na cabecinha de várias crianças, e poderá modificar a vida delas, para melhor ou pior. Esta profissão não é um simples ganha-pão, é uma responsabilidade imensa com vidas que lhe estão sendo confiadas, portanto é com esta importância e seriedade que deve ser encarada.
Conforme a criança cresce, outras pessoas passam a fazer parte da vida dela: o pai, os avós, tios, amiguinhos, enfim o mundo todo, e ela tem que desenvolver maneiras de interagir com cada uma dessas pessoas, mas uma certeza sempre estará presente: "quando eu precisar de algo, vou chamar a minha mãe".
Já na idade de ir para a escola, a criança passará uma boa parte do dia sob os cuidados de outra mulher: a professora. Esta desempenhará o papel de "mãe substituta" por várias horas, cinco dias por semana – não é pouca coisa. Durante este período a mãe está confiando seu filho a esta pessoa, e a expectativa da criança é de que seja bem tratada pela professora como a mãe a trata em casa.
Este seria o ideal: as professoras entenderem que sua responsabilidade com este pequeno ser é enorme. As palavras e opiniões de uma professora repercutirão na mente de uma criança para sempre; atitudes de menosprezo para com a criança minarão sua auto-estima; agressividade e gritos transformarão a criança em um ser ansioso e agressivo; falta de incentivo farão com que a criança cresça sem acreditar em si mesma; rasgar um desenho ou não reconhecer o esforço da criança pode fazer com que ela cresça achando que não tem talento para nada. Alguns podem argumentar que a personalidade da criança é maleável e que muitas destas experiências não serão levadas para a vida adulta, mas ninguém provou isso. O que pode sim ocorrer é que muitas experiências negativas da infância sejam as causas de muitas infelicidades na vida adulta.
Muitos professores ainda não perceberam a importância que eles têm na vida das crianças.
Sabemos que muitos pais falham na educação de seus filhos ,e como falham... e aí entram novamente as qualidades da professora (mãe – substituta), a de preencher na criança, pelo menos um pouco, o que falta em casa: pode ser o apoio, o carinho, um colo que dê segurança, palavras de incentivo. Para esta criança, as atitudes da professora passam a ser o lenitivo para as dores do lar, e podem transformar a vida dela. Muitas crianças que teriam se transformado em adultos sofredores e fracassados tiveram suas vidas tocadas pelas palavras de um professor.
Não é a toa que carregamos em nossa história, na historia da humanidade a imagem do sábio, do mestre, que guia o homem através das dificuldades da vida. Este personagem aparece em várias histórias, contos de fadas, mitos; que tal lembrarmos de exemplos mais atuais como o Master Yoda da saga Guerra nas Estrelas, Professor Dumbledore do Harry Potter ou Gandalf do Senhor dos Anéis. Estes personagens são professores, nada mais.
Cabe a cada professor a consciência de que cada palavra ou ato seu estará gravado na cabecinha de várias crianças, e poderá modificar a vida delas, para melhor ou pior. Esta profissão não é um simples ganha-pão, é uma responsabilidade imensa com vidas que lhe estão sendo confiadas, portanto é com esta importância e seriedade que deve ser encarada.
Maria de Fátima Hiss OlivaresPsicóloga Clínica
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